Todos os dias, a população aracajuana tem acesso às ações do Programa Municipal de Combate ao Aedes aegypti, realizadas pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Essa atuação contempla visitas domiciliares com os agentes de endemias, orientando e eliminando os focos do mosquito, a aplicação do fumacê costal e os mutirões, aos sábados, quando os serviços são intensificados.
“A população também pode acompanhar pelo painel de monitoramento das doenças transmitidas pelo mosquito. A ferramenta apresenta dados, gráficos dos casos notificados e confirmados de dengue, zika e chikungunya na capital sergipana. O painel de monitoramento, disponível no link aracaju.se.gov.br/saude/indicadores_epidemiologicos, apresenta um histórico dos mapeamentos realizados, a fim de traçar um comparativo e, com isso, identificar ciclos de reprodução do mosquito em Aracaju”, explica o gerente do Programa, Jeferson Santana.
Cronograma semanal
De segunda a sábado, os bairros da capital são contemplados com o cronograma de ações de combate ao mosquito, com o fumacê costal e os mutirões. “Hoje, estamos com o fumacê no bairro Farolândia e amanhã, no bairro Suissa. No próximo sábado, nossos agentes realizarão o mutirão no bairro 13 de Julho”, destaca Jeferson.
Quando há notificação de casos de arboviroses em algum bairro, completa o gerente, as equipes do programa realizam atividades para o bloqueio de transmissão, tratando os quarteirões daquela determinada localidade. “Trata-se do cronograma de aplicação do UBV Costal – fumacê. Outra atividade realizada é a aplicação de inseticida residual nas paredes externas de depósitos como os de recicláveis ou ferros-velhos”, orienta.
Imóveis fechados
A população pode entrar em contato com a Ouvidoria através do telefone 0800 729 3534, opção 2, e registrar a notificação de imóveis fechados e que estejam com focos do mosquito.
“Mantemos o alerta para que as pessoas recebam, acompanhem nossos agentes de endemias e tenham uma rotina de limpeza em suas casas e locais de armazenamento de água. É preciso sempre verificar os quintais, porque pode ser até mesmo uma tampinha, ou uma garrafa, ou pneu, locais que podem armazenar água. Destaco a atenção para os ralos em áreas de ventilação, porque sempre fica água parada nesses locais. Água da chuva é limpa e faz com que o mosquito possa encontrar nesses depósitos os seus criadouros”, reforça.
Dentre as orientações repassadas por Jeferson, uma que se destaca é o uso de repelente para auxiliar na prevenção das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, principalmente as gestantes, idosos e crianças.
Quarto LIRAa
O quarto Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do ano indicou infestação geral de 1,7, valor considerado como Médio Risco para surtos ou epidemias. O estudo foi realizado em julho e manteve a mesma classificação de médio risco, nenhum bairro foi classificado com alto risco e dos 43 bairros de Aracaju, 16 foram classificados em baixo risco e 27 bairros em médio risco para surtos e epidemias.
Atendimento e notificação
O gerente salienta ainda que, em caso de qualquer sintoma da doença, é importante que a população busque ajuda médica de imediato. “Mesmo com todos os cuidados, sempre orientamos as pessoas que ao perceber sinais de sintomas como febre, dores de cabeça, manchas avermelhadas na pele, não se automediquem, mas procurem ajuda médica imediatamente na unidade de saúde de referência da sua região”, esclarece.
O teste sorológico para detecção do vírus é disponibilizado em todas as Unidades e deve ser feito no sétimo dia de manifestação de sintomas. Casos mais graves são encaminhados para os hospitais municipais Fernando Franco e Nestor Piva.