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Prefeitura de Aracaju reforça aplicação do fumacê costal para evitar proliferação do Aedes aegypti

Prefeitura de Aracaju reforça aplicação do fumacê costal para evitar proliferação do Aedes aegypti

Prefeitura de Aracaju intensifica ações de combate ao Aedes Aegypti nos bairros Grageru e Porto Dantas

Com o objetivo de fazer o bloqueio das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), segue realizando as ações estratégicas para evitar a proliferação da dengue, zika e chikungunya.

Nesta quinta-feira, 16, os agentes de endemias aplicam o fumacê costal em aproximadamente 853 imóveis, em 15 quarteirões dos bairros Getúlio Vargas e Centro de Aracaju, região onde tradicionalmente ocorrem festejos carnavalescos na capital.

A aplicação do Tratamento a Ultrabaixo Volume (UBV), popularmente conhecido como fumacê costal, é um trabalho preventivo e neste momento será realizado em locais que receberão grande número de aracajuanos e turistas.

De acordo com o supervisor de endemias da Secretaria Municipal da Saúde, José Bonfim Oliveira dos Santos, o objetivo do fumacê costal é realizar o bloqueio de transmissão das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti.

“O produto, bem como a forma com que ele é usado pelas equipes técnicas da SMS, não causa risco para a saúde da população. Nossa equipe é formada por oito pessoas trabalhando, distribuídas em duplas das 17h às 19h, horário em que ocorre maior movimentação vetorial do mosquito. Após a aplicação, o inseticida fica no ar cerca de uma hora e trinta minutos, tempo suficiente para entrar em contato com os mosquitos, principalmente as fêmeas, que são as transmissoras das doenças”, explica.

Colaboração da população
O coordenador ressalta que o apoio da população é fundamental nesse trabalho de conscientização e combate ao mosquito Aedes aegypti. Ele salienta que as ações municipais não diminuem a responsabilidade do cidadão, que precisa ficar atento ao acúmulo de água em casa.

“Orientamos o morador a fazer uma busca detalhada no imóvel para que, numa possível identificação de algum risco, ele possa fazer o controle. A mudança entre sol e chuva, geralmente, leva ao acúmulo de água, daí, é importante que o morador perceba essa característica do depósito e elimine. O mosquito se desenvolve, principalmente, em locais com água parada e limpa. Então, é necessário que a população redobre a atenção e evite que a água fique parada porque ali pode se tornar um possível criadouro, um foco de mosquito”, reforça Bonfim.

A orientação básica é que as pessoas observem suas casas, seus quintais e que, se tiver a necessidade de armazenar água em lavanderias, caixas d’água, tonéis, lembrar de deixar esse depósito muito bem tampado e manter uma rotina de limpeza pelo menos uma vez por semana.