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Prefeitura de Aracaju reforça importância das ações socioassistenciais para erradicação do trabalho infantil

Prefeitura de Aracaju reforça importância das ações socioassistenciais para erradicação do trabalho infantil

Prefeitura de Aracaju reforça importância das ações socioassistenciais para erradicação do trabalho infantil

No Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, as ações de conscientização e a implementação de políticas públicas são reafirmadas para o combate a violação de direitos

Nesta quarta-feira, dia 12, é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, uma data reflexiva sobre sonhos que ainda não foram sonhados, e sobre as infâncias que não foram plenamente desfrutadas. No Brasil, é considerado trabalho infantil aquele realizado por crianças ou adolescentes com idade inferior a 16 anos, a exceção da condição de aprendiz, quando a idade mínima permitida passa a ser de 14 anos. Neste dia, a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Assistência Social, reafirma o compromisso em proteger as crianças e os adolescentes por meio de ações que promovem a conscientização e a implementação de políticas públicas eficazes.

No âmbito da prevenção do trabalho infantil, a Proteção Social Básica (PSB) do Sistema Único da Assistência Social (Suas), realiza, dentro dos 17 Centros de Referência da Assistência Social (Cras), não apenas em junho como durante todo o ano, um trabalho de conscientização que visa engajar a comunidade, as famílias e as próprias crianças na luta contra o trabalho infantil, bem como na mobilização da denúnica dessa violação de direito.

“Nos Cras, a equipe do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), que inclui os assistentes sociais e psicólogos, promove atividades coletivas, como por exemplo campanhas socioeducativas e palestras, além disso, os educadores do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) também trazem atividades que envolvem a temática do trabalho infantil para a sensibilização das famílias, das pessoas da comunidade, para que inclusive, possam identificar algumas situações e com essa identificação, as informações sejam passadas para as equipes técnicas. Esse trabalho é cotidiano, porque a prevenção não se faz em um momento específico, mas sim o ano todo, porém agora no mês de junho, de maneira geral, a gente reforça essa mobilização em conjunto com a comunidade”, descreve o coordenador da Proteção Social Básica, Reginaldo Vieira.

No que diz respeito ao acompanhamento pós-violação de direitos, a Gerência das Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Aepeti) juntamente com a Proteção Social Especial (PSE) do Suas, realiza o suporte e a proteção das crianças e adolescentes em situação de risco, através do mapeamento dessa parcela da população que encontra-se em situação de trabalho infantil, juntamente com a mobilização através de campanhas de conscientização em prol do respeito ao direito das crianças.

O coordenador da Proteção Social Especial de Alta Complexidade, Edilberto Filho, explica que nos equipamentos que compreendem a PSE, as equipes atuam pela superação da violação dos direitos das crianças e adolescentes, garantindo assim a proteção social destes.

“Na PSE nossas equipes evidenciarão atividades e encaminhamentos que promovam a transformação da realidade daquele indivíduo com o objetivo de superar o trabalho infantil, atividades essas que se dão desde ações mais minimalistas, como por exemplo a reemissão de documentação civil ou até mesmo a primeira retirada desta, se necessário for, bem como a reinserção no mundo da educação formal com a preparação desse adolescente para o trabalho protegido, então a gente atua na construção de um novo olhar para o trabalho, fazendo uma transformação de concepção familiar e comunitária, inclusive com parcerias com as unidades de saúde e as escolas, as ações dentro dos espaços de maior incidência de trabalho infantil, a exemplo das feiras livres, para dar conta de uma violação que é complexa e ao mesmo tempo naturalizada pela sociedade em geral”, pontua Edilberto.

Em consonância com a atuação da PSE, a Gerência da AEPETI organiza, também no âmbito do Suas, ações voltadas para a prevenção e erradicação do trabalho infantil de acordo com o Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador e com a Carta de Constituição de Estratégias em Defesa da Proteção Integral dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Essas ações são estruturadas em cinco eixos estratégicos: informação e mobilização; identificação; proteção; defesa e responsabilização; e monitoramento. No primeiro eixo, a equipe se dedica ao fomento da produção de material, da sensibilização da sociedade, da intersetorialidade, para a mobilização em torno da pauta, nesse momento entram as palestras, as audiências públicas e as ações coletivas em torno do tema. Em continuidade, o segundo eixo se volta para o diagnóstico sócioterritorial, com o levantamento de busca ativa de onde essa incidência do trabalho infantil está sendo maior.

É a partir do segundo eixo que se organiza intra e intersetorialmente para a proteção social das famílias, inserindo-as nos serviços, encaminhando para programas de aprendizagem, fazendo a inserção no SCFV. Através desse eixo é organizada uma oferta de serviço para crianças e adolescentes que estão em situação de trabalho infantil.

Por fim, a defesa e mobilização, bem como o monitoramento, dizem respeito ao momento de fiscalizaçã e responsabilização, tanto dos empregadores, quanto das famílias que, após orientadas e protegidas socialmente, insistem na permanência da criança e do adolescente em situação de trabalho infantil.

“Precisamos ter consciência de que para esse enfrentamento não basta campanha, não basta colar cartaz, não basta somente a sensibilização, é necessário criarmos cada vez mais estratégias que culminem em um resultado concreto para a vida daquelas crianças e famílias, dessa maneira, durante o mês de junho, a gente se dedica mais efetivamente ao eixo da informação e mobilização, por meio das buscas ativas, das campanhas, do chamamento à atenção através de passeatas, de palestras, de rodas de conversa, de abordagens nos serviços de convivência, então utilizando o mote nacional, a gente consegue adequar a realidade local e lutar para que essa prática seja erradicada”, reforça a técnica de referência do Aepeti, Marirôze Villanova.

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 Fotos: Ascom / Assistência Social