O projeto de recuperação das estradas vicinais do município de Lagarto segue a todo vapor. Em apenas 10 meses de gestão, a Prefeitura de Lagarto, por meio da Secretaria Municipal de Obras (Semob), já recuperou mais de 150 estradas, das duas mil existentes no município. Por meio desse trabalho, a gestão municipal transforma a vida da população que, durante anos, conviveu com as dificuldades enfrentadas devido ao excesso de lama e poeira.
As estradas vicinais ligam as zonas rurais às zonas urbanas. A recuperação é essencial para garantir qualidade de vida às pessoas, além de facilitar a locomoção e a acessibilidade de pedestres e veículos, bem como o escoamento dos produtos agrícolas, com a abertura de estradas. O assentamento Ródão é um exemplo dessa transformação. As estradas foram recuperadas, e foi aberto um acesso para o rio, um ponto turístico da localidade onde as pessoas enfrentavam muitas dificuldades para chegar.
O prefeito de Lagarto, Sérgio Reis, destaca o empenho da gestão para recuperar as estradas vicinais do município. “Desde o início da nossa gestão, temos trabalhado com muito empenho para garantir melhores condições de tráfego nas estradas vicinais. Sabemos da importância dessas vias para o escoamento da produção agrícola e para o acesso das famílias da zona rural aos serviços públicos. Nosso compromisso é continuar recuperando e mantendo essas estradas, levando mais desenvolvimento e qualidade de vida para o povo lagartense”, disse.
O secretário de Obras, Camilo Roriz, explica como está sendo executado o projeto. “Realizamos um planejamento estratégico para atender, de forma organizada, todas as localidades do município. Nosso objetivo é garantir que cada comunidade, tanto na sede quanto na zona rural, receba os serviços de recuperação das estradas vicinais. Estamos atuando por etapas, priorizando os trechos mais críticos, para assegurar que o trabalho seja feito com qualidade e beneficie o maior número possível de moradores”, pontua.
*Vidas transformadas*
Seu José dos Santos, 83, vive uma nova realidade após a passagem das máquinas. “Agora está uma beleza, ninguém pode reclamar. Antes tinha dificuldade para sair, quando a gente queria ir para algum lugar, precisava ir a cavalo, porque, quando chovia, nem carro nem moto passavam. Fiquei muito satisfeito quando vi as máquinas chegarem aqui. Só tenho a agradecer, aprovo demais e dou nota mil”, destaca.
O pedreiro Anísio Cruz, 52, celebra a realização da obra. “Quando vi as máquinas chegando, fiquei alegre demais, e quando vi descerem para o rio, fiquei mais feliz ainda. A realidade aqui era péssima. No inverno, a gente sofria muito para ir para algum lugar. Ônibus para pegar os estudantes era complicado. Eu e minha esposa já caímos várias vezes de moto por conta da pista. Uma vez, estava trazendo minha gaiola, tão bonita, caí e quebrei toda. Agora está bom demais, está perfeito”, ressalta.
A lavradora Marcelina Valdeci de Souza, 32, relata as dificuldades que ela e seus vizinhos viviam até a chegada das máquinas. “As estradas estavam muito ruins, com muita buraqueira. Para sair com as crianças era uma dificuldade, por causa da lama. Agora, a máquina veio, consertou as estradas, e eu agradeço muito, porque ficou muito bom, dá pra gente se locomover. Antes, quando chovia aqui, ficava um lameiro, tinha ruas que não dava para passar, era preciso fazer um percurso mais longo. Hoje está nota 10, ficou uma pista de verdade”, conclui.


