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Presidente da ACI Alerta para Riscos e Prejuízos Causados por Associações Pro-Construção em Sergipe

Presidente da ACI Alerta para Riscos e Prejuízos Causados por Associações Pro-Construção em Sergipe

Presidente da ACI Alerta para Riscos e Prejuízos Causados por Associações Pro-Construção em Sergipe

Na manhã desta quarta-feira,06, durante uma entrevista ao programa Transamérica Notícias, com o apresentador Luiz Carlos Focca, o presidente da Associação de Corretores de Imóveis (ACI), Anderson Ramos, fez um alerta acerca dos riscos e prejuízos das associações pro-construção em Sergipe.

Chamando a atenção para a falta de transparência dessas empresas, Ramos revelou que, apesar de terem sido convidadas diversas vezes a debater o assunto em diferentes instâncias, as associações nunca comparecem ou se manifestam, demonstrando uma preocupante falta de credibilidade, assim como desrespeito ao mercado imobiliário e aos corretores de imóveis.

Anderson alerta a população e as construtoras sobre a atuação das associações, que vêm crescendo no estado, colocando o mercado imobiliário do estado em risco, afetando o trabalho dos corretores e das imobiliárias e impactando na arrecadação da receita do município. Segundo Anderson, as associações sonegam impostos municipais ao informarem que não há tributação nos empreendimentos, o que é grave e caracteriza crime contra a ordem tributária.

Segundo Anderson, as Associações e pro-construtoras estão ganhando espaço no mercado imobiliário, afetando o trabalho dos corretores, causando prejuízo aos clientes e impactando na diminuição da arrecadação de receita que o município está deixando de arrecada. A Associação dos Corretores de Imóveis, neste aspecto, está fazendo o papel que deveria ser do Creci, conselho regional da categoria, que não se move em favor dos seus filiados.

Anderson alertou que as associações anunciam um valor relativamente abaixo do mercado, que quando aplicado na prática acaba sendo bem maior. Eles anunciam um valor desleal, a preço de custo, chamando a atenção dos compradores, que ao final da obra se deparam com um valor bem acima do praticado pelas construtoras. Além das taxas administrativas altas cobradas dos compradores, que desavisados, só percebem o problema quando descobrem de fato que foram enganados.

Além disso, as associações não oferecem nenhuma segurança, o comprador não tem garantia legal nenhuma. Anderson alerta que a garantia são os próprios condôminos.

“A garantia são os próprios cotistas, os condôminos, que vão morar lá e vão ter que da garantia, resolver problema estrutural e até resolver questões trabalhista. Mesmo que resolva vender, o cotista vai ter que dá a garantia”, alertou.

O presidente elencou diversas desvantagens em relação às construções através das associações pro-construção. Ele pontuou que não existe prazo fixo para entrega, nem orçamento fixo, muitas vezes não existe sequer um projeto aprovado pelos órgãos responsáveis. Muitos clientes que adquiriram através dessas associações se arrependeram, pois ao final pagaram um preço muito maior do que o esperado.

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