Nesta segunda-feira (12), entrou em vigor o reajuste de até 9,63% no valor dos planos de saúde individuais e familiares, uma determinação que pode impactar diretamente 8,9 milhões de usuários, representando 17,6% do total de consumidores de convênios médicos no Brasil.
De acordo com o presidente da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), Paulo Rebello, as operadoras têm liberdade para aplicar percentuais menores, porém são proibidas de realizar reajustes acima do limite estabelecido pela agência. Esse reajuste é calculado com base na variação das despesas assistenciais de 2022 em relação a 2021.
Na prática, um consumidor que atualmente desembolsa mensalmente R$ 800 para ser beneficiário de um plano de saúde poderá ter um aumento de até R$ 77,04, elevando o valor para R$ 877,04, dependendo da determinação de cada empresa.
Essa medida se aplica aos contratos firmados a partir de janeiro de 1999 e o reajuste poderá ser aplicado pela operadora após a data de aniversário da contratação do plano. O percentual será válido entre junho de 2023 e maio de 2024. No ano passado, a ANS autorizou um reajuste de 15,5% nos planos de saúde individuais e familiares, o maior índice desde o início da série histórica.