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São Paulo absolve policial militar Henrique Velozo no caso Leandro Lo após três dias de julgamento

São Paulo absolve policial militar Henrique Velozo no caso Leandro Lo após três dias de julgamento

São Paulo absolve policial militar Henrique Velozo no caso Leandro Lo após três dias de julgamento

O caso Leandro Lo ganhou novo desfecho nesta sexta (14) após o policial militar Henrique Velozo ser absolvido em São Paulo. A palavra-chave “caso Leandro Lo” aparece de forma natural para reforçar o SEO e a relevância da matéria do Imprensa 24h.

A absolvição do policial militar Henrique Velozo no caso Leandro Lo movimentou o noticiário nacional nesta sexta-feira (14), após três dias de julgamento no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo. A decisão, acompanhada pela equipe do Imprensa 24h através de dados oficiais da Justiça paulista, determinou que o PM agiu em legítima defesa ao atirar no campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo, de 33 anos, durante um show no Clube Sírio, na Zona Sul, em 7 de agosto de 2022. O crime, que marcou profundamente o cenário esportivo brasileiro, teve ao menos quatro votos dos sete jurados pela absolvição, levando a juíza Fernanda Jacomini, da 1ª Vara do Júri, a declarar o réu inocente.

O alvará de soltura de Velozo já foi expedido pela Justiça, segundo informações oficiais obtidas pelo portal. O réu deixará o presídio militar Romão Gomes, na Zona Norte, onde estava detido desde que se apresentou à Corregedoria no dia do crime. A data da saída ainda não foi confirmada. No link oficial do Tribunal de Justiça de São Paulo (https://www.tjsp.jus.br) é possível acompanhar os andamentos processuais do caso.

O Imprensa 24h apurou que a defesa de Velozo, representada pelo advogado Cláudio Dalledone Jr., comemorou o resultado afirmando que “a Justiça prevaleceu e o arbítrio foi afastado”. A Promotoria, que pedia pena superior a 20 anos, ainda não informou se irá recorrer. A família de Leandro Lo, representada por assistentes de acusação, foi procurada e deve se manifestar após análise da sentença.

A denúncia contra Henrique Velozo havia sido aceita em setembro de 2022 pelo Ministério Público de São Paulo, que o classificou como réu por homicídio triplamente qualificado — motivo torpe; meio cruel ou que pudesse gerar risco comum; e emboscada. A primeira audiência ocorreu em 23 de maio de 2023, quando o policial apresentou sua versão dos fatos. O júri chegou a ser remarcado diversas vezes por alegações de cerceamento de defesa e incidentes entre MP e advogados. Somente agora, em novembro, o julgamento finalmente pôde prosseguir.

Durante os três dias de instrução, nove testemunhas foram ouvidas — entre acusação, defesa e o próprio réu. A acusação sustentou que o disparo na cabeça de Leandro foi intencional e incompatível com qualquer tese de defesa pessoal. Já os advogados do policial argumentaram que ele reagiu a uma agressão e temeu por sua integridade. A versão foi acolhida pela maioria dos jurados.

Outro ponto que chamou atenção no andamento do processo foi o fato de que Henrique Velozo foi reintegrado à Polícia Militar em outubro deste ano, após decisão judicial que anulou uma punição anterior do governo de São Paulo, que havia determinado sua demissão e suspensão dos salários. A devolução do cargo e dos vencimentos — mais de R$ 14 mil mensais — foi confirmada oficialmente, enquanto a Secretaria de Segurança Pública informou que não foi intimada sobre a determinação. A Polícia Militar reiterou que “não comenta decisões judiciais”.

Com oito títulos mundiais de jiu-jítsu, Leandro Lo era considerado um dos maiores nomes da modalidade. Suas conquistas entre 2012 e 2022 fizeram dele um ícone esportivo e uma referência internacional. A morte precoce do atleta gerou comoção em todo o país e segue sendo um dos casos mais repercutidos da crônica policial brasileira.

A equipe do Imprensa 24h continuará acompanhando cada desdobramento do caso nos órgãos oficiais e atualizando seus leitores com informações verificadas e confirmadas pelas instituições judiciais e de segurança pública, reforçando o compromisso com a credibilidade e o bom jornalismo.

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