A Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac) revelou hoje a análise detalhada dos efeitos da seca em Sergipe durante dezembro de 2023, com base nos dados do Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O relatório destaca mudanças na intensidade da seca em diversas regiões do estado.
Segundo o documento, o Sul sergipano experimentou uma redução na severidade da seca, passando de moderada para fraca. Enquanto isso, as áreas do Centro-Sul, Agreste Central e Médio Sertão mantiveram-se sob condições moderadas, e o Alto Sertão permaneceu em situação grave. Nas regiões da Grande Aracaju, Leste sergipano e Baixo São Francisco, a seca foi classificada como fraca.
A meteorologista da Semac, Wanda Tathyana de Castro, esclarece que, de acordo com a climatologia e os padrões do fenômeno climático El Niño, as previsões indicam chuvas variando de normais a abaixo da média, juntamente com altas temperaturas. Essas condições favorecem o aumento da evapotranspiração, resultando na diminuição das umidades do ar e do solo. No entanto, as análises meteorológicas indicam a probabilidade de episódios de chuvas, que podem contribuir para atenuar o agravamento da seca.
É fundamental destacar que a seca fraca já causa impactos adversos no plantio de culturas e pastagens. A condição moderada, além de danificar culturas e pastagens, contribui para os baixos níveis de água nos reservatórios. Já a seca grave provoca perdas significativas nas culturas e pastagens, intensificando a escassez de água na região.
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