O deputado federal Rodrigo Valadares (União/SE) expressou sua indignação sobre o fato das imagens de segurança do Ministério da Justiça e Segurança Pública no dia 8 de janeiro terem sido apagadas. Segundo fontes da Polícia Federal, as câmeras registravam as laterais, a parte de trás e o lado de dentro do prédio, essas gravações foram solicitadas pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro ao Supremo Tribunal Federal (STF). Rodrigo questionou a explicação do Ministério da Justiça de que as câmeras foram apagadas devido à rotatividade das imagens. Ele argumentou que um evento de tal magnitude deveria ter sido tratado com mais cuidado e que deixar as imagens serem apagas em 15 dias não justifica a falta de backup ou armazenamento em nuvem.
“Surpreendentemente, as imagens da câmera de segurança do dia 8 foram deletadas. É difícil acreditar, mas o Ministério da Justiça afirma que as câmeras foram apagadas devido ao registro contínuo de novas imagens a cada quinze dias, o que resulta na perda das imagens antigas. Isso nos leva à pergunta inevitável: em um evento de proporções tão significativas e sérias, por que não foi feito um backup? Por que as imagens não foram armazenadas na nuvem?”, questiona.
O deputado também lembrou que apenas duas das cinquenta câmeras foram enviadas para análise na CPMI, surgindo agora essa explicação de que as imagens foram apagadas. “Primeiro que das cinquenta câmeras, mandaram apenas duas. E agora vem com essa história da carochinha dizendo que acidentalmente as câmeras foram apagadas. Ninguém acredita nessa história”, disse.
Finalizando, Rodrigo enfatizou o compromisso da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito em responsabilizar os envolvidos e esclarecer a situação. Ele declarou que é fundamental que o Brasil tenha acesso à verdade sobre o ocorrido, considerando a relevância das imagens e o contexto em que foram apagadas.
Por Assessoria Parlamentar