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De acordo com a AGU, não há empresas sergipanas entre as suspeitas de financiarem atos de 8 de janeiro

De acordo com a AGU, não há empresas sergipanas entre as suspeitas de financiarem atos de 8 de janeiro

Sete empresas e 52 pessoas de estados do Centro-Sul do país foram identificados como financiadores do movimento e tiveram seus bens bloqueados pela Justiça Federal

Nenhuma empresa sergipana foi identificada entre as suspeitas de terem patrocinado os atos antidemocráticos do último dia 8 de janeiro, em Brasília. A lista divulgada nesta quinta-feira pela Advocacia Geral da União (AGU) está em uma ação cautelar que pediu o bloqueio de R$ 6,5 milhões em bens e recursos de um total de 59 pessoas físicas e jurídicas. O pedido já foi aceito em decisão da Justiça Federal do Distrito Federal (JFDF).

Todos os citados são apontados em investigações da Polícia Federal como responsáveis pelo fretamento dos ônibus que transportavam os participantes da invasão no Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do Supremo Tribunal Federal (STF).

O documento cita os nomes de sete empresas dos ramos de transporte e agronegócio: Alves Transportes LTDA., de Araguaína (TO); Associação Direita Cornélio Procópio, de Cornélio Procópio (PR); Gran Brasil Viagens e Turismo LTDA., de Frutal (MG); Primavera Tur Transporte EIRELI, de Primavera do Leste (MT); RV da Silva Serviços Florestais LTDA, de Piraí do Sul (PR); Sindicato Rural de Castro, de Castro (PR); e Squad Viagens e Turismo LTDA., de Cariacica (ES).

Além das firmas, foram processadas 52 pessoas físicas, sendo que nenhuma delas é sergipana. Todos os acusados que moram em cidades do interior de oito Estados do Centro-Sul do país: foram 26 de São Paulo, 10 do Paraná, oito de Minas Gerais, dois do Rio Grande do Sul, dois do Mato Grosso do Sul, dois de Goiás, um de Santa Catarina, e uma do Mato Grosso.

De acordo com a AGU, os dados dos suspeitos foram levantados a partir de dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), os quais mostram que eles são contratantes dos ônibus enviados a Brasília com os grupos de manifestantes que atacaram a Praça dos Três Poderes.

Em seu pedido, a AGU argumenta que os suspeitos devem responder solidariamente pelos danos, junto com os que praticaram a depredação. “Os réus tiveram papel decisivo no desenrolar fático ocorrido no último dia 08 de janeiro de 2023 e, portanto, devem responder pelos danos causados ao patrimônio público federal e derivados desses atos, disso decorrendo a sua legitimidade passiva”, diz a ação.

O bloqueio abrange imóveis, veículos, valores financeiros em contas e outros bens, até somar o valor de R$ 6,5 milhões em prejuízos causados apenas no Senado Federal e na Câmara dos Deputados. Os danos causados no Palácio do Planalto e no STF ainda estão sendo contabilizados.

Com informações da AGU

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