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Governo Federal prorroga negociações no Programa Desenrola Brasil até março de 2024

Governo Federal prorroga negociações no Programa Desenrola Brasil até março de 2024

Governo Federal prorroga negociações no Programa Desenrola Brasil até março de 2024

O Governo Federal anunciou hoje a prorrogação das negociações de dívidas no programa Desenrola Brasil até 31 de março de 2024. A decisão foi formalizada por meio de uma Medida Provisória (MP) publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta terça-feira, estendendo o prazo que inicialmente se encerraria no final deste ano.

A medida visa facilitar o processo de renegociação para os devedores, ampliando o acesso ao programa. O Ministério da Fazenda, responsável pela iniciativa, também divulgou uma normativa que ajusta os critérios de acesso à plataforma do Desenrola Brasil. A normativa, assinada pelo ministro Fernando Haddad, elimina a exigência de nível prata ou ouro para as negociações, aplicando-se apenas aos pagamentos à vista e sem garantia do Fundo de Garantia de Operações (FGO).

Estimativas do Ministério da Fazenda e da Bolsa de Valores do Brasil (B3) indicam que aproximadamente 40% das pessoas que estão no nível bronze poderão ser beneficiadas com essa medida.

O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, destacou a surpresa da equipe econômica diante do expressivo número de pagamentos à vista. Ele ressaltou que a plataforma Desenrola Brasil proporciona uma solução eficiente para consolidar dívidas em um único lugar, facilitando o encontro entre credores e devedores.

Procedimentos para Negociação

De acordo com a MP, os devedores deverão utilizar suas contas no portal gov.br para realizar as negociações. A plataforma tem se mostrado uma ferramenta essencial para a sociedade, permitindo a consolidação de dívidas e simplificando o processo de pagamento.

Resultados Expressivos do Desenrola Brasil

Um censo divulgado pelo Ministério da Fazenda revelou que desde o início do programa em julho, mais de 10,7 milhões de pessoas foram atendidas, resultando na renegociação de cerca de R$ 29 bilhões em dívidas nas faixas 1 e 2.

Os dados indicam que as mulheres representam 53% do total de endividados, mas também são responsáveis por 54,83% das buscas por renegociações. O ticket médio para pagamento à vista foi de R$ 248, enquanto o parcelado ficou em R$ 791. As negociações à vista ofereceram descontos médios de 90%, enquanto as parceladas atingiram 85%, com uma média de juros de 1,8%.

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