Em uma decisão que impactará diretamente os consumidores e o mercado de combustíveis, a Petrobras anunciou nessa quinta-feira (19) uma nova mudança nos preços médios de venda de gasolina e diesel para as distribuidoras. As alterações entrarão em vigor a partir deste sábado (21), com uma redução de R$ 0,12 por litro no preço médio da gasolina e um aumento de R$ 0,25 por litro no preço médio do diesel A.
De acordo com a estatal, essa é a primeira mudança significativa nos preços desde agosto, quando a gasolina havia aumentado em R$ 0,41 e o diesel em R$ 0,78. A gasolina agora será vendida às distribuidoras por R$ 2,81 por litro, enquanto o diesel terá um preço de R$ 4,05 por litro.
No acumulado do ano, a Petrobras afirma que ambos os combustíveis apresentam reduções em seus preços de venda. A gasolina teve uma redução de R$ 0,27 por litro, e o diesel uma redução acumulada de R$ 0,44 por litro.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, enfatizou que a estratégia comercial adotada tem se mostrado bem-sucedida em tornar a empresa mais competitiva no mercado, evitando repassar a volatilidade dos preços externos ao consumidor. Ele declarou: “Uma prova disso é que, ao longo deste ano, mesmo com o valor do brent mais alto que no ano passado, os preços dos nossos produtos acumulam quedas, muito diferente do que aconteceu ao longo de 2022”.
Além disso, a Petrobras explicou que a estratégia comercial incorporou parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da empresa na sua precificação. Isso permitiu a redução de preços da gasolina e diesel no início e, nas últimas semanas, a mitigação dos efeitos da volatilidade e das altas abruptas dos preços externos, proporcionando períodos de estabilidade de preços aos clientes.
No caso da gasolina, a Petrobras destacou que o fim do período sazonal de maior demanda global resultou em maior disponibilidade e desvalorização do produto em relação ao petróleo. Por outro lado, o diesel manteve uma demanda global sustentada, com expectativa de alta sazonal, o que levou à valorização do produto diante do petróleo.
Prates também esclareceu que o preço final dos produtos não é definido exclusivamente pela Petrobras, já que envolve diversos outros fatores. Um exemplo citado foi o GLP (gás de cozinha), que manteve seus preços nas refinarias, enquanto o preço médio ao consumidor superou os R$ 100 por botijão de 13 kg.
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