Em uma iniciativa voltada para fortalecer as medidas de combate ao Aedes aegypti na capital sergipana, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), está implementando ações estratégicas em áreas de grande aglomeração de pessoas. O objetivo principal é realizar o bloqueio das doenças transmitidas pelo mosquito, tais como dengue, zika e chikungunya, visando impedir sua proliferação. Desde esta segunda-feira, 19, os agentes de endemias deram início ao processo de bloqueio de transmissão, que se estenderá até a próxima sexta-feira, 22, nas proximidades do local onde ocorrerá o Carnaval do Carro Quebrado, no bairro São José.
Segundo Jeferson Santana, gerente do Programa Municipal de Combate ao Aedes (PMCA), estas ações são eminentemente preventivas e abrangem 16 quarteirões, englobando aproximadamente 570 imóveis no bairro São José. “Nesta estratégia de bloqueio de transmissão, nossos agentes tratam de áreas específicas de uma localidade, que concentrará um grande fluxo de pessoas, para eliminar o mosquito e reduzir a possibilidade de transmissão. Como o bloco carnavalesco atrai muitas pessoas, queremos intensificar as ações com o fumacê costal”, destaca Jeferson.
Fumacê costal
O uso do Tratamento a Ultrabaixo Volume (UBV), conhecido popularmente como fumacê costal, representa uma medida preventiva crucial neste momento e será aplicado em locais que receberão grande número de aracajuanos e turistas durante o período do Carnaval. “O produto, bem como a forma com ele é aplicado pelas equipes técnicas da SMS, não representa risco para a saúde da população. Nossa equipe é composta por oito pessoas que trabalham em duplas, das 17h às 19h, período em que há maior atividade do mosquito. Após a aplicação, o inseticida permanece no ar por aproximadamente uma hora e trinta minutos, tempo suficiente para entrar em contato com os mosquitos, especialmente as fêmeas, que são as transmissoras das doenças”, explica o gerente.
Colaboração da população
Jeferson ressalta a importância da colaboração da população nesse esforço conjunto de prevenção e combate ao mosquito. Ele reforça que as ações municipais não substituem a responsabilidade individual dos cidadãos, que devem estar atentos ao acúmulo de água em suas residências. “Orientamos os moradores a realizarem uma vistoria minuciosa em seus imóveis para identificar possíveis focos de reprodução do mosquito. A alternância entre períodos de sol e chuva frequentemente leva ao acúmulo de água, sendo crucial que os moradores identifiquem e eliminem esses potenciais criadouros. O mosquito se desenvolve principalmente em locais com água parada e limpa. Portanto, é fundamental que a população redobre a atenção e evite qualquer acúmulo de água, pois isso pode se tornar um criadouro e um foco de infestação do mosquito”, enfatiza Jeferson.
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