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Taxa de desemprego é a menor desde 2014, aponta IBGE

Taxa de desemprego é a menor desde 2014, aponta IBGE

A taxa desocupação no país foi de 8,3% no trimestre encerrado no mês passado, queda de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior

Odesemprego no terceiro trimestre deste ano registrou a menor taxa desde 2014. De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a desocupação no país foi de 8,3% no trimestre encerrado no mês passado. Essa taxa representa uma queda de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (maio a julho). Na comparação com o mesmo trimestre de 2021, a queda foi de 3,8 pontos percentuais.

O contingente de pessoas com algum tipo de trabalho chegou a 99,7 milhões, um aumento de 1% no trimestre, batendo novamente o recorde na série histórica, iniciada em 2012.

“Este momento de crescimento de ocupação já vem em curso desde o segundo semestre de 2021. Com a aproximação dos últimos meses do ano, período em que historicamente há aumento de geração de emprego, a tendência se mantém”, destaca a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy.

Já a população desocupada foi de 9 milhões de pessoas, o que representa um recuo de 8,7% em comparação com o trimestre encerrado no mês de julho. É o menor nível desde julho de 2015.

Por outro lado, o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, registrou aumento de 0,4 pontos percentuais, chegando a 57,4%. Já a taxa composta de subutilização caiu para 19,5%, uma queda de 1,4 ponto percentual no trimestre e 6,7 pontos percentuais no confronto com o mesmo trimestre do ano passado. A população subutilizada também caiu 6,7% e chegou a 22,7 milhões de pessoas.

A pesquisa do IBGE também demonstrou tendência de crescimento para o número de empregados com carteira de trabalho assinada. Em relação ao trimestre anterior, o aumento foi de 2,3%, chegando a 36,6 milhões.

O rendimento real habitual também cresceu. Nesse caso, o aumento foi de 2,9% em relação ao trimestre anterior, chegando a R$ 2.754.

Entre os desalentados, que são pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuram emprego por achar que não encontrariam, o número chega a 4,2 milhões de pessoas.

 A PNAD Contínua é o instrumento que monitora a força de trabalho no país por meio de pesquisa com amostra trimestral que corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de 2 mil entrevistadores trabalham na coleta de informações, em 26 estados e Distrito Federal.

Imprensa 24h

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