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Mulher afirma que guardava corpo na geladeira, mas nega ter matado homem

Mulher afirma que guardava corpo na geladeira, mas nega ter matado homem

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de Aracaju divulgou detalhes cruciais sobre uma investigação em andamento envolvendo um caso de ocultação de cadáver e maus-tratos a uma criança no bairro Suíssa. O DHPP está empenhado em esclarecer os eventos perturbadores que ocorreram na região.

A delegada Roberta Fortes, responsável pelo auto de prisão em flagrante, relatou que a polícia foi acionada após a descoberta de um corpo dentro de uma geladeira e uma mulher que teria cortado os pulsos na presença de um oficial de justiça que entrou na residência. Ao chegar à cena, a polícia encontrou o corpo em um estado avançado de decomposição, indicando que os eventos datam de algum tempo.

A situação tornou-se ainda mais alarmante quando foi descoberto que uma criança vivia em condições de maus-tratos no mesmo local onde o corpo foi encontrado. A delegada Roberta Fortes afirmou: “Fomos ao bairro Suíssa e encontramos o corpo já estava em estado avançado de decomposição. Então, foi lavrado o flagrante pela ocultação de cadáver e pelos maus-tratos à criança”.

A investigada apresentou sua versão dos fatos, alegando que encontrou o homem já falecido e, por medo, guardou seu corpo na geladeira. No entanto, ela nega ter causado a morte da vítima. A identidade do falecido será apurada pela Polícia Científica, pois a investigada forneceu informações, mas a confirmação ainda depende de exames periciais.

A presença de um odor desagradável no apartamento devido ao acúmulo de lixo chamou a atenção, mas vizinhos afirmaram que não perceberam o mau cheiro proveniente do corpo. A criança foi entregue ao Conselho Tutelar, que a encaminhou para um membro da família.

O delegado Tarcísio Tenório, que comandará o inquérito policial, destacou que o objetivo principal é identificar a vítima e esclarecer todas as circunstâncias da morte, incluindo a causa. O Instituto de Análises e Pesquisas Forenses (IAPF) e o Instituto Médico Legal (IML) realizarão perícias essenciais para avançar na investigação.

O inquérito está em andamento, e a presa será apresentada em audiência de custódia após a comunicação do procedimento ao Poder Judiciário. As autoridades estão adotando diligências complementares para obter uma compreensão completa deste trágico incidente.

Reprodução autorizada mediante a divulgação da Fonte:https://imprensa24h.com.br

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