Nesta segunda-feira, o estado de Sergipe participa ativamente de uma operação nacional coordenada pelo Ministério da Justiça, visando a apreensão de aparelhos celulares em presídios. A Secretaria da Justiça do estado confirmou que a fiscalização está em andamento nas penitenciárias locais, porém, números específicos não foram divulgados até o momento.
A ação é conduzida pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), em parceria com as secretarias penitenciárias estaduais, e tem como objetivo principal cortar a comunicação dos detentos com o mundo externo. As autoridades destacam que uma das preocupações centrais é evitar a troca de informações entre membros de facções criminosas dentro e fora dos presídios, prevenindo possíveis ataques ou ações orquestradas.
Durante as operações, a primeira medida adotada é interromper a comunicação por meio do uso de tecnologia que embaralha os sinais. Em seguida, realiza-se uma busca minuciosa por aparelhos celulares, através de revistas em pavilhões e celas.
Problema Nacional e Esforços Coordenados
O secretário Rafael Velasco ressaltou a gravidade do problema das comunicações proibidas, que configura um desafio nacional com impactos sociais, psicológicos e econômicos significativos. Ele destaca que a Senappen, em conjunto com as administrações penitenciárias dos estados e do Distrito Federal, está dedicando esforços para desenvolver ações que fortaleçam o sistema penal e combatam todas as formas de ilícitos.
Esta fase da operação, denominada “Mute”, seguirá até o dia 15 de dezembro. Vale ressaltar que a primeira fase, realizada de 16 a 27 de outubro, resultou na apreensão de 1.166 aparelhos celulares, além de um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes. A revista geral abrangeu 68 penitenciárias em 26 estados, sendo que dez estados demonstraram efetivo controle, registrando zero celulares no interior das unidades prisionais.
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