Mãe atípica e mulher com TDAH, a pré-candidata a vereadora por Aracaju Priscila Boaventura (PSD) conhece a importância da atividade de psicopedagogo na assistência de pessoas neurodivergentes. Em encontro com a deputada federal Katarina Feitoza, Priscila apresentou a necessidade de regulamentação da profissão por meio do Projeto de Lei 116/2024, em tramitação na Câmara Federal.
O projeto é de autoria da deputada cearense Dayany Bittencourt e condiciona o exercício da atividade ao diploma de nível superior na área ou pós-graduação em Psicopedagogia, garantindo-se, entretanto, àqueles que já exercem a profissão o direito de continuar a fazê-lo. O texto ainda enumera como atribuições da profissão o diagnóstico das dificuldades de aprendizagem humana mediante a utilização de instrumentos e técnicas próprios de Psicopedagogia ou outros que sejam não restritivos e de uso coletivo; intervenção psicopedagógica, visando à solução dos problemas de aprendizagem; utilização de métodos, técnicas e instrumentos psicopedagógicos que tenham por finalidade a pesquisa, a prevenção, a avaliação e a intervenção relacionadas com a aprendizagem.
Ao lado da representante do sindicato municipal de psicopedagogos, Cíntia Cirino, Priscila explicou que a atuação do psicopedagogo não possui uma legislação federal específica, o que compromete a formação de qualidade.
“Estamos com a deputada Katarina, que sempre abraça as causas de inclusão, para pedir apoio para o Projeto que regulamenta a profissão dos psicopedagogos, um profissional fundamental para as famílias atípicas”, disse.
“Vamos trabalhar para que esse projeto de lei vire lei logo”, afirmou Katarina Feitoza.