De maneira objetiva, a vereadora Emília Corrêa (PL) externou alguns pontos na Tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) que foram debatidos durante audiência pública no Ministério Público de Sergipe (MP/SE), ocorrida recentemente, com o intuito de incluir, de forma efetiva, a participação da população no processo de licitação do transporte coletivo da região metropolitana. No encontro, que teve a participação de outros parlamentares e representantes de associação de moradores, também foi sugerido a ampliação do prazo da consultoria pública, realizada de maneira on-line e, com duração, apenas de 15 dias.
“A gente sabe que ano de eleição as coisas acontecem de maneira atropelada, como já vem sendo em vários outros casos, mas há situações que esse formato, se é que podemos denominar assim, não deveria ser considerado. Esta licitação é uma delas. Não há previsibilidade efetiva de nada. Pra mim, da forma que vem sendo feita, é mais um exemplo de uma medida eleitoreira”, afirmou.
Emília, que teve acesso à licitação, diz que o modelo não atende às necessidades da população. “Fiz questão de comparecer à reunião para dar minhas contribuições em forma de sugestões. Gostam de dizer que a oposição só critica, não propõe. O problema que a gente tem feito nossa parte, mas o Executivo vem deixando a desejar. O edital só consolida, obrigando e amarrando as empresas para pagar subsídios. De resto, os aracajuanos(as) continuarão sofrendo. É um absurdo.”, concluiu.
Ascom/EC
Gilton Rosas
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